I Semana das Ciências Sociais na UFBA (SEMCISO - 2007)
Semana para reflexões sobre teorias e realidades sociais (SEMCISO).
Felippe Ramos e as professoras Miriam Rabelo e Iara Maria discutem as possibilidades fenomenológicas do conhecimento. Ou seria a fenomenologia das possibilidades?
A nova configuração política baiana após a vitória inesperada de Wagner para o governo do estado, jogando o carlismo na oposição em todos os níveis (municipal, estadual e federal), suscitou um acalorado debate. Tiago Lorenzo e os professores Paulo Fábio e Jorge Almeida estiveram na mesa.
Priscilla Caires e os professores Antonio Câmara e Lídia Cardel discutem ruralidade e a luta por justiça social no campo brasileiro.
Antonio Rimaci e as professoras Cecília Velásco e Iracema Guimarães debatem as transformações do mundo do trabalho por dois prismas: a família e o movimento operário.
Partiu-se do pressuposto de que a cultura política de determinada sociedade é um elemento central para a sustentação de qualquer sistema democrático e discutiu-se a desigualdade social para além das estatísticas econômicas, abordando-a enquanto resultado de uma cultura política historicamente construída, que comporta elementos socialmente desagregadores, tais como clientelismo, personalismo etc – como ocorre no caso brasileiro. Na mesa, Felippe Ramos e as professoras Ruthy Laniado e Maria Victória.
Kelly Fontoura e os professores Eduardo Paes-Machado e Paulo César discutem as diferentes possibilidades de leituras da cidade.
O relativismo cultural combateu o positivismo eurocêntrico, mas acabou por perder a capacidade de criticar a realidade. Não é hora de relativizar o relativismo? Rafael Arantes e os professores Marco Tromboni e Jeferson Bacelar discutiram a questão.
As substâncias psicoativas sempre se fizeram presentes nas sociedades e, no entanto, continuam a serem vistas com uma desconfiança preconceituosa e sem fundamentos em nossos dias. A partir desta realidade Sérgio Vidal e o professor Edward MacRae discutiram o assunto.
Rafael Arantes e os professores Gey Espinheira e Inaiá Carvalho discutem a pobreza e as desogualdades sociais em nossa cidade. As perdas e danos da baianidade, confome Gey, foram o foco da discussão.
Discutir gênero no mundo pós-revolução sexual é válido? Sim. O machismo continua a grassar em nossa sociedade que articula capitalismo neoliberal, racismo, machismo e homofobia em uma convergência opressora. Na mesa, Fernanda Mendes e a professora Ana Alice.
Quais as implicações de ser negro no Brasil? Até que ponto a democracia brasileira é racial/etnicamente democrática? O que fazer para criar os caminhos para a emancipação? Esta discussão com Flávio Franco e os professores Lívio Sansone e Vilma Reis animou o público ávido por justiça e igualdade social e étnico-racial.
Tássia Camila e o professor Alexandre Machado discutem a ciência. "Podemos fazer algo como compreender mais claramente nosso comportamento social, na medida em que ele é governado por regras. Mas essa é uma atividade puramente descritiva. Não há nenhuma teoria envolvida, nenhuma explicação. Por isso, acho que Wittgenstein não chamaria isso de ciência. Mas, sabe como é: "Diga o que quiseres, desde que isso não te impeça..." de ver as diferenças", defende Machado.
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