9.4.07

ENQUETE DA SEMANA - O DACISO QUER SABER...

Resultado da enquete anterior:

a) 00 votos (0,0%)
b)
05 votos (45,45%)
c)
06 votos (54,55%)
d)
00 votos (0,0%)
e)
00 votos (0,0%)

Você pode dar sua opinião sobre enquetes passadas, mas as opiniões não serão mais registradas na estatística semanal.

Enquete da semana:

A ministra Matilde Ribeiro, titular da Secretaria Especial de Política da Promoção da Igualdade Racial (Seppir), diz:

"
A reação de um negro de não querer conviver com um branco, eu acho uma reação natural. Quem foi açoitado a vida inteira não tem obrigação de gostar de quem o açoitou".

Você:

a) acredita que a afirmação procede e a ministra apenas está fortalecendo a identidade do negro e reparando uma dívida histórica também no plano discursivo - a dominação ideológica branca;

b) acredita que a afirmação apenas alimenta clivagens de raça e que a função da ministra é promover a igualdade e não a institucionalização da desigualdade;

c) acredita que a afirmação foi distorcida pela imprensa que não se preocupou em contextualizar o discurso da ministra;

d) acredita que a ministra se equivocou, mas que, de modo geral, o fato foi super-dimensionado como reação conservadora às políticas de ações afirmativas levadas a cabo pelo governo;

e) acredita que a ministra nem sequer representa o povo negro e, portanto, a discussão é irrelevante e mera manipulação.

Lembre-se que você deve postar o voto na seção de comentários logo abaixo. Identifique-se com nome e ano de ingresso no curso (a identificação é opcional e a postagem pode ser anônima). Indique claramente qual alternativa e justifique a resposta, se quiser. Até a próxima segunda!


3 Comments:

At 15 abril, 2007 10:07, Blogger Felippe Ramos said...

Acredito que três alternativas somadas são minha resposta ideal:

b) acredita que a afirmação apenas alimenta clivagens de raça e que a função da ministra é promover a igualdade e não a institucionalização da desigualdade;

c) acredita que a afirmação foi distorcida pela imprensa que não se preocupou em contextualizar o discurso da ministra;

d) acredita que a ministra se equivocou, mas que, de modo geral, o fato foi super-dimensionado como reação conservadora às políticas de ações afirmativas levadas a cabo pelo governo.

Mas para efeito de contabilização respondo B).

 
At 15 abril, 2007 12:24, Blogger Kelly Fontoura said...

Acho que este fato não pode ser contemplado apenas por uma das alternativas, no meu ver as duas alternativas a seguir poderiam constituir um caminho para a explicar a fala da Ministra.

b) acredita que a afirmação apenas alimenta clivagens de raça e que a função da ministra é promover a igualdade e não a institucionalização da desigualdade;

c) acredita que a afirmação foi distorcida pela imprensa que não se preocupou em contextualizar o discurso da ministra;

Nós, como estudantes de Ciências Sociais, sabemos, ou deveriamos saber, que para analisar um discurso devemos procurar o contexto no qual tal discurso se insere, pois ao procurarmos entender o contexto sócio-histórico ao qual pertence o indivíduo emissor, e procurar entender também qual situação o levou a emitir tal opinião, isso facilitará a nossa análise do fato.
Mas de um modo geral acho uma atitude paradoxal uma Ministra titular da Secretaria Especial de Política da Promoção da Igualdade Racial falar tal absurdo, pois como promoveremos a "Igualdade Rracial" se continuarmos com "reações naturais" como estas, será que pagar na mesma moeda é o caminho para promover a igualdade racial, tenho cá minhas dúvidas.

 
At 22 abril, 2007 12:45, Blogger Unknown said...

absurdo Kelly?
não irei me aprofundar no assunto, nem ao menos farei meu voto. Contudo, você já ouviu falar de ação e reação, cientificamente isso já explicaria a frase da Ministra. E se partimos para uma contextualização, coisa que não aconteceu, nem aqui, nem na imprensa que veiculou de forma totalmente deturpada o comentário,
iremos desaguar em uma Mulher Negra, com total consciencia etnica e que diante d'uma poucas palavras, "quase nos faz esquecer de 4 séculos de escravidão".

 

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