30.10.07
29.10.07
Seminário: A Metrópole no Brasil Contemporâneo

24.10.07
Defesa de monografia
Do blog de Noblat, o resultado da enquete...
"O principal responsável pela existência do tráfico de drogas é o usuário de drogas. Você concorda?
Sim - 77.25%Não - 21.16%
Não sei - 1.60%Total de votos: 3006
Puxamos a discussão: o que este resultado significa?
Respondam na parte de comentários...
O futuro do dragão

Clique aqui e leia a reportagem completa na Carta Capital.
22.10.07
a polêmica que desagrega e não REUNI
Clique aqui para ficar por dentro da versão oficial.
E clique aqui para se inteirar da versão dos estudantes que manifestaram-se contra a adesão ao programa e ocupam a reitoria da UFBA desde o dia 01 deste mês.
O CACiSO já tinha aprovado, em reunião de Diretoria, ser contra o decreto que institui o REUNI.
21.10.07
O pé do sapo e a filosofia
Platão: O sapo que vemos é nada além da corruptela do sapo ideal, que a alma conheceu antes da Queda. O sapo ideal lava seus pés eternos com esponjas imutáveis, num mundo sem movimento. O sapo imperfeito, porém, jamais lava os pés.
Diógenes, o Cínico: Foda-se o sapo, eu só quero tomar meu sol.
Parmênides de Eléia: Como poderia o sapo lavar os pés, ó deuses, se o movimento não existe?
Heráclito de Éfeso: Quando o sapo lava o pé, nem ele nem o pé são mais os mesmos, pois ambos se modificam na lavagem, devido à impermanência das coisas.
Epicuro: O sapo deve alcançar o prazer, que é o Bem supremo, mas sem excessos. Que lave ou não o pé, decida-se de acordo com a circunstância. O vital é que mantenha a serenidade de espírito e fuja da dor.
Estóicos: O sapo deve lavar seu pé segundo as estações do ano. No inverno, mantenha-o sujo, que é de acordo com a natureza. No verão, lave-o delicadamente à beira das fontes, mas sem exageros. E que pare de comer tantas moscas, a comida só serve para o sustento do corpo.
Descartes: Nada distingüo na lavagem do pé senão figura, movimento e extensão. O sapo é nada mais que um autômato, um mecanismo. Deve lavar seus pés para promover a autoconservação, como um relógio precisa de corda.
Locke: Em primeiro lugar, faz-se mister refutar a tese de Filmer sobre a lavagem bíblica dos pés. Se fosse assim, eu próprio seria obrigado a lavar meus pés na lagoa, o que, sustento, não é o caso. Cada súdito contrata com o Soberano para proteger sua propriedade, e entendo contido nesse ideal o conceito de liberdade. Se o sapo não quer lavar o pé, o Soberano não pode obrigá-lo, tampouco recriminá-lo pelo chulé. E, ainda afirmo: caso o Soberano queira, incorrendo em erro, obrigá-lo, o sapo possuirá legítimo direito de resistência contra esta reconhecida injustiça e opressão.
Kant: O sapo age moralmente, pois, ao deixar de lavar seu pé, nada faz além de que atuar segundo sua lei moral universal apriorística, que prescreve atitudes consoantes com o que o sujeito cognoscente possa querer que se torne uma ação universal.
Nota de Freud: Kant jamais lavou seus pés.
Engels: Isso mesmo.
Kierkegaard: O sapo lavando o pé ou não, o que importa é a existência.
Comte: O sapo deve lavar o pé, posto que a higiene é imprescindível. A lavagem do pé deve ser submetida a procedimentos científicos universal e atemporalmente válidos. Só assim poder-se-á obter um conhecimento verdadeiro a respeito.
Schopenhauer: O sapo cujo pé vejo lavar é nada mais que uma representação, um fenômeno, oriundo da ilusão fundamental que é o meu princípio de razão. A Vontade, que o velho e grande filósofo de Königsberg chamou de Coisa-em si, e que Platão localizava no mundo das idéias, essa força cega que está por trás de qualquer fenômeno, jamais poderá ser capturada por nós, seres individuados, através do princípio da razão, conforme já demonstrado por mim em uma série de trabalhos, entre os quais o que considero o maior livro de filosofia já escrito no passado, no presente e no futuro: O mundo como vontade e representação.
Nietzsche: Um espírito astucioso e camuflado, um gosto anfíbio pela dissimulação - herança de povos mediterrâneos, certamente - uma incisividade de espírito ainda não encontrada nas mais ermas redondezas de quaisquer lagoas do mundo dito civilizado. Um animal que, livrando-se de qualquer metafísica, e que, aprimorando seu instinto de realidade, com a dolcezza audaciosa já perdida pelo europeu moderno, nega o ato supremo, o ato cuja negação configura a mais nítida – e difícil – fronteira entre o Sapo e aquele que está por vir, o Além-do-Sapo: a lavagem do pé.
Freud: Um superego exacerbado pode ser a causa da falta de higiene do sapo. Quando analisava o caso de Dora, há vinte anos, pude perceber alguns dos traços deste problema. De fato, em meus numerosos estudos posteriores, pude constatar que a aversão pela limpeza, do mesmo modo que a obsessão por ela, podem constituir-se num desejo de autopunição. A causa disso encontra-se, sem dúvida, na construção do superego a partir das figuras perdidas dos pais, que antes representavam a fonte de todo conteúdo moral do girino.
Jung: O mito do sapo do deserto, presente no imaginário semita, vem a calhar para a compreensão do fenômeno. O inconsciente coletivo do sapo, em outras épocas desenvolvido, guardou em sua composição mais íntima a idéia da seca, da privação, da necessidade. Por isso, mesmo quando colocado frente a uma lagoa, em época de abundância, o sapo não lava o pé.
Foucault: Em primeiro lugar, creio que deveríamos começar a análise do poder a partir de suas extremidades menos visíveis, a partir dos discursos médicos de saúde, por exemplo. Por que deveria o sapo lavar o pé? Se analisarmos os hábitos higiênicos e sanitários da Europa no século XII, veremos que os sapos possuíam uma menor preocupação em relação à higiene do pé – bem como de outras áreas do corpo. Somente com a preocupação burguesa em relação às disciplinas – domesticação do corpo do indivíduo, sem a qual o sistema capitalista jamais seria possível – é que surge a preocupação com a lavagem do pé. Portanto, temos o discurso da lavagem do pé como sinal sintomático da sociedade disciplinar.
18.10.07
Ocupação da Reitoria
Para saber informações sobre a ocupação da Reitoria pelos seus próprios atores clique aqui.15.10.07
Capes libera avaliação de cursos de pós-graduação
De acordo com a Capes, 91 programas (4% do total) não foram renovados por terem apresentado desempenho aquém do necessário. Outros 219 programas, ou 9,6% do total, são doutorados com nível de excelência A avaliação envolve aspectos como a produção científica dos cursos, a formação de mestres e doutores, o impacto social dos programas oferecidos pelas instituições e a infra-estrutura de ensino e pesquisa.
As notas variam de 1 a 7. Os cursos com notas 1 e 2 são descredenciados pela Capes. A nota 4, para bom desempenho e a 3, para o padrão mínimo de qualidade. A nota 5, para cursos com alto nível de desempenho é o o maior conceito admitido para programas que ofereçam apenas mestrado. As notas 6 e 7 são atribuídas a cursos com desempenho equivalente ao dos mais importantes centros internacionais de ensino e pesquisa.
Dos programas avaliados, 801 tiveram conceito 4; 677, conceito 3. O terceiro maior grupo -- 478 programas -- ficou com nota 5. No total, apenas 219 cursos obtiveram pontuação 6 e 7 (144 tiveram nota 6, e 75 tiveram nota 7).
As instituições com baixo desempenho terão prazo de 30 dias, a partir desta quarta, para entrar com pedidos de recurso. Os resultados finais do processo essão previstos para dezembro.
Entre as razões para o descredenciamento, o presidente da Capes, Jorge Guimarães, explica que estão programas que vinham caindo nas avaliações anteriores e que não foram socorridos pelas instituições, programas prematuros ou antigos que nunca evoluíram da nota 3.
Para evitar cair nesta armadilha, ele sugere que o aluno, antes de escolher um curso de pós-graduação na sua cidade ou região, visite a página da Capes na Internet e verifique o desempenho dos programas. Ele deve ver antes de decidir, explica, se as notas vêm crescendo ou caindo.
Este é o 15º relatório divulgado pela Capes desde que o Sistema de Avaliação da Pós-Graduação Nacional foi implantado, em 1976. A análise deste ano foi feita por cerca de 700 consultores de 45 áreas.
O Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da UFBA obteve um apertado 4...
Clique aqui e veja a relação completa.
11.10.07
9.10.07
Aprovação do Estatuto
A aprovação do texto configura o primeiro passo para a aquisição de personalidade jurídica e o nascimento da instituição na esfera do Direito, de forma a poder figurar nas relações jurídicas e abrir contas bancárias, facilitando a fiscalização financeira, a realização de eventos mais complexos (como o ENECS), a propositura de ações para defender interesses difusos e coletivos do corpo social. A partir de quarta-feira (10/10/07), o texto estará disponível na copiadora de Filosofia.
Por todos os motivos modestamente expostos acima, esta foi uma conquista importante, estratégica e histórica do corpo discente do curso de Ciências Sociais. Parabéns a todos que participaram desse processo.
8.10.07
Prováveis concluintes de Ciências Sociais (2007.1)
SEM SOLENIDADE: 29/10 (sexta-feira) às 10:30h na FFCH
COM SOLENIDADE: 14 ou 23/11 à noite no Salão Nobre da Reitoria
Os prováveis concluintes devem procurar o Colegiado até o dia 11/10/2007
Horários: Segunda e sexta das 9 às 12h e quarta das 15 às 18h